quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Ontem foi uma noite difícil, é ruim ter que ir para casa e não ter com quem brigar...kkk...principalmente quando tem jogo do Corinthians, pq se o Fa estivesse aqui estaria gritando feito um louco pela casa...hoje esta fazendo 4 meses...sei que não deveria ficar me prendendo a datas, mas não consigo, as vezes sinto muita raiva de mim por ser assim.

Sinto falta do meu irmãozinho, sinto falta até dos seus arrotos para me irritar...o mais difícil é ver o quanto meu pai fica triste, principalmente nos jogos, ele perdeu a vontade de assistir. Eu queria tanto poder ajudá-los – é tão complicado ver e não ter o que fazer.

A saudade dói demais, principalmente quando você sabe que nunca mais vai ver a pessoa – é muito triste.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Impressionante como ultimamente tenho mudado meu humor rapidamente, sempre fui uma mulher de fases – consigo em apenas um segundo ir da alegria para a tristeza com muita facilidade, mas isso tem se tornado cada vez mais constante.

Sei que motivos não me faltam para estar com a cabeça um pouco bagunçada, mas estou tentando me manter bem...mas tem dias que não consigo e caio no choro...

Eita fase difícil...queria tanto que passasse logo! Quero muito ver minha mãe bem, livre daquele aparelhinho para tomar a quimioterapia...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Nada como um final de semana na praia, para recarregar as energias...um banho de mar para refrescar...um fim de semana perfeito!!!!!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

5 anos...quem diria que um simples olhar seguido de um convite para o cinema resultaria em tanto tempo juntos! E olha que tudo começou sem a pretensão de um relacionamento, mesmo pq tínhamos acabado de passar pela “mesma” situação, se envolver naquele momento não parecia tão propicio.

Felizmente nos demos tão bem que tudo foi acontecendo naturalmente: nosso envolvimento, namoro, a apresentação para meus pais, a formalização na empresa e hoje comemoramos 5 aninhos...

“Tão falando pra eu tomar cuidado
Que eu posso sofrer
Eu não ligo, eu te quero
Eu assumo, eu pago pra ver
No amor tanta coisa acontece
Só quem está dentro é que pode entender
Dessa vez eu não vou me fechar
Eu não vou esconder
Teu passado não tem importância
Eu não quero saber
O que importa de agora em diante
Sou eu e você
As histórias de amor que tivemos
Foram uma espécie de preparação
Nós ficamos amadurecidos
E sábios de coração
Nosso sonho não é ilusão
Quero ser feliz
Você também
Não devemos nada pra ninguém
Tá pegando fogo nosso amor
Me leva prá onde você for”

Ric – AMO VOCÊ!!!!!!!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Carinhoso


Meu coração, não sei por que
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim

Ah se tu soubesses como sou tão carinhosa
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz

Bem feliz

Ah se tu soubesses como sou tão carinhosa
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim

Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz

Bem feliz

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Esse poema foi a Clau que me mandou.....

Saber Viver (CoraCoralina)

Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.
VIVER

Carlos Drummond de Andrade


Mas era apenas isso,
era isso, mais nada?
Era só a batida
numa porta fechada?

E ninguém respondendo,
nenhum gesto de abrir:
era, sem fechadura,
uma chave perdida?

Isso, ou menos que isso,
uma noção de porta,
o projeto de abri-la
sem haver outro lado?

O projeto de escuta
à procura de som?
O responder que oferta
o dom de uma recusa?

Como viver o mundo
em termos de esperança?
E que palavra é essa
que a vida não alcança?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Hoje me dei conta de que as
pessoas vivem a esperar por algo
E quando surge uma oportunidade
Se dizem confusas e despreparadas
Sentem que não merecem
Que o tempo certo ainda não chegou
E a vida passa
E os momentos se acumulam
como papéis sobre uma mesa
Estamos nos preparando para qualquer coisa
Mas ainda não aprendemos a viver
A arriscar por aquilo que queremos
A sentir aquilo que sonhamos
E assim adiamos nossas
vidas por tempo indeterminado
Até que a vida se encarregue
de decidir por nós mesmos
E percebemos o quanto perdemos
E o tanto que poderíamos ter evitado
Como somos tolos em nossos
pensamentos limitados
Em nossas emoções contidas
Em nossas ações determinadas
O ser humano se prende em si mesmo
Por medo e desconfiança
Vive como coisa
Num mundo de coisas
O tempo esperado é o agora
Sua consciência lhe direciona
Seus sentidos lhe alertam
E suas emoções não
mais são desprezadas
Antes que tudo acabe
É preciso fazer iniciar
Mesmo com dor e sofrimento
Antes arriscar do que apenas sonhar

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sabe aqueles momentos em que sentimos uma dor fina, lá dentro do peito, dor essa que nem sabe-se como é, como vem, e tira a impressão de que tava tudo bem.
Dá vontade de gritar aos quatro ventos numa voz bem alta, como se fosse sair um monstro de dentro de nós, a sensação de alguma coisa sem precedentes.
Como se viesse um desejo de chorar e chorar, e nem saber a hora de parar, somente induzir para dentro de sí, o que pra fora nem veio se mostrar.
É assim que estou me sentindo hoje!!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A UM AUSENTE


Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste