segunda-feira, 8 de março de 2010

Mudar ou não mudar...eis a questão.

Poucas coisas agitam tanto nossa vida quanto uma mudança. Não estou falando de um sentimento abstrato ou de uma alteração radical no comportamento, mas de uma mudança mesmo, daquelas que fazem a gente juntar toda a vida em um monte de caixas… e mudar.

A fase de mudança de um sentimento abstrato já estou passando há um ano...e quanta coisa aconteceu e continua a acontecer, estou vivendo em um turbilhão de acontecimentos, cada dia uma coisa nova.

Desde que sai da última empresa na qual trabalhei durante 6 anos, fui diversificando meus empregos, conhecendo pessoas, aprendendo rotinas e desafios novos – já trabalhei em 5 lugares diferentes...kkkk....mas agora a principal mudança esta para acontecer no dia 23/03 – vou para longe e definitivamente não sei se vai ser bom ou ruim.

A empresa na qual trabalho hoje fez uma fusão e por consequencia vai se mudar para São Bernardo do Campo, tão longe assim mesmo – estou dividida, primeiro pq fui conhecer a nova empresa na sexta-feira e lá é bem grande, bem diferente de todas em que trabalhei – consigo até ver um plano de carreira, talvez as coisas melhorem, mas infelizmente não sei como vai ser para chegar até lá.

Mudança: esta é uma palavra que provoca à maioria das pessoas um sentimento de aversão e desconforto imediatos, antes mesmo de saberem se é uma mudança boa, má ou mesmo irrelevante – eu sempre penso no pior.

Na realidade, eu gosto de imaginar minha vida como algo estável, algo que me ajude a “esquecer” a vulnerabilidade que somos. Não gosto de pensar que minha vida pode mudar totalmente de um dia para o outro (como já aconteceu), principalmente porque acaba destruindo muito do que amamos e do que estamos habituados.

Eu já viajo, tenho medo pq cada mudança - qualquer que ela seja - embora traga em si novos perigos e desafios, encerra sempre também novas oportunidades. Talvez encerre em si até a chave do sucesso futuro, ou até da nossa sobrevivência. Na realidade, o nosso crescimento interior depende totalmente dela.

Infelizmente nesse caso a mudança é inevitável.

Li uma vez que “nada perdura a não ser a mudança”, portanto não tenho grande escolha: ou me adapto ou pago o preço (alto ou não) da minha inadaptação (nem sei se existe essa palavra).

Eu sei que minha adaptação pode não vir a ser a melhor, algo pode correr mal, mas se eu não fizer nada para me adaptar o risco é ainda maior, então é pagar para ver...mas estou com um frio na barriga, pq mesmo sendo a mesma empresa, talvez com as mesmas pessoas, muita coisa vai mudar (ai a tal palavra de novo) e isso me da medo...

Recebi de uma amiga minha a seguinte informação:

Se não quiser adoecer - "Tome decisão". A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

As vezes eu queria ser mais aventureira, me jogar mais em tudo...mas o medo me impede...espero que não seja a decisão errada, mesmo pq ainda essa semana será passada uma folha para quem quer ficar e quem não quer (nesse caso ser demitido). Eu “acho” que quero tentar...ver no que vai dar...ai meu Deus, como sou perdida, indecisa, medrosa....

Um comentário:

um universo paralelo qualquer disse...

Boa sorte Sandra!!
Vai dar tudo certo.

Beijo.

=)